Bom, eu tinha um blog antigo (o http://colunadokerd.blogspot.com/), mas este foi para as cucuias por negligência minha e porque eu tinha colocado na minha cabeça que eu não seria organizado o suficiente para tal. Bem, enfrentei a mim mesmo e decidi manter esta joça com uma regularidade aceitável – o mínimo para criar um hábito de atualização constante.
Verdade seja dita: de dois anos para cá, perdi completamente o ânimo de escrever. Não vou ficar caçando motivos, mesmo porque eles não ajudariam a resolver o problema. Até então eu achava o mó barato ficar escrevendo linhas e linhas de fanfics, histórias e aventuras para minhas partidas de RPG com os amigos.
Mas com o tempo perdeu a graça – e o gás de escrever feneceu de verdade quando comecei a trabalhar. Sem vontade alguma de rabiscar e ocupado com outros afazeres, fiquei meses sem emplacar uma fan fiction ou mesmo o projeto de um livro sequer. Obviamente, meu português piorou na mesma proporção porque, bem ou mal, rabiscar com lápis ou computador inúmeras coisas, de fichas de RPG a projetos de contos mantinha o meu português afiado. Ele empobreceu devido a falta de prática – assim como o meu inglês, que está enferrujando por falta de uso, mas isso é assunto para outra hora.
Dei um basta nesse marasmo criativo, que estava me tragando para o limbo. Tudo que eu bolava, pensava, imaginava e concebia estava datado, velho, fedendo a bolor. Quando tentei engatar histórias, vi que estava fazendo mais do mesmo e nada me estimulava. Não conseguia mais divertir ou entreter.
Não conseguia sequer ousar. Estava morrendo criativa e pessoalmente, com tudo ao meu redor desmoronando. O meu clã no Ragnarök, a Chama Prateada, fundado em 2006 e mantido com muita dificuldade quase foi destruído duas vezes. Se não fosse pela determinação dos membros e pela teimosia do escritor desta epístola, a Chama seria mais um desses clãs que aparece, diz “oi” e “tchau”, sem deixar marcas.
Sei que você não está nem um pouco interessado nesta história toda. Você possivelmente odeia RPG e acha MMO’s uma perda de tempo e quem será eu para contradizê-lo? Por isso, vamos deixar de lenga lenga e partir logo ao que interessa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário