Tinha escrito um texto bonito criticando a arrogância dos jogadores de RPG entre si e com os novatos no hobby, mas o maldito browser da faculdade (Internet Explorer 6) acabou sumindo com o catotão de texto - e para variar o rascunho salvo tinha sido a página em branco.
Então desanimei.
Vou comentar de outra coisa, eu e a Monna Cleide reunímos os membros do nosso clã do Ragnarök Online, a Chama Prateada para montar um site para o clã. Com o intuito de criar uma ponte de comunicação entre os membros, criou-se um blog, o
Projeto Chama Prateada.com .
Sem contar que estou com outros projetos, pois o mês de outubro é sempre um dos mais apertados, já que a maioria dos meus professores da faculdade começa as provas entre meados de outubro e novembro, fora um projeto jornalístico por fora que estou fazendo para melhorar o meu currículo e a campanha de AD&D 2ª edição que tenho mestrado tem me tomado muito do tempo para eu pensar em algo para o blog.
Pois uma coisa que não quero fazer é ficar falando de coisas que eu e meia dúzia de fulaninhos aprecia. Acho importante expandir um pouco do conteúdo do blog para várias pessoas de diversos gostos.
Então vou aproveitar a data e deixar uma recomendação de filme para vocês curtirem no dia das Bruxas: Count Yorga.
Eu acho que ela está tendo um orgasmo, olha a cara da mulher!
Conde Yorga é um filme dos anos 70, feito no embalo dos filmes de Drácula de Cristopher Lee - mas engana-se que é apenas uma cópia oportunista. Pelo contrário, os elementos clássicos a filmes de vampiro estão lá - mas com diferenciais.
A começar pelo conde ser menos monstruoso e alienígena que o Lorde da Transilvânia. Yorga tem uma postura sociável, como se fosse apenas um velho exêntrico e galanteador. Realiza sessões de comunicação com os mortos em mesas redondas (estilo espiritismo, saca?) e seduz as moças com um bom papo, reforçado com seus poderes vampíricos de influência sobre os mortais.
Talvez o filme tenha tantos diferenciais pelo fato de inicialmente ter sido elaborado como um filme pornô leve chamado The Lovers of Count Yorga (Os Amores do Conde Yorga), mas aí decidiram tornar o filme como horror mesmo. Minha opinião? Deu certo.
Yorga vacila em alguns pontos: precisava colocar uma capa e um terninho estilo Bela Lugosi no vampirão? Para quem não sabe, Bela Lugosi foi o ator que consagrou Drácula nas telonas em 1931. Ele eternizou a imagem do vampiro de cabelo lambido, terno e capa, figurino que Christopher Lee e Robert Quarry também usam em seus filmes.
Bela Lugosi em Drácula (1931)
Cristopher Lee em Drácula (1958)
Robert Quarry em Count Yorga (1970)
E porque ele tem de ter um capanga feio e desdentado? Não achei a foto do indivíduo, mas poxa, o cara faz o Zina do Pânico parecer galã de cinema!
Achou que eu ia colocar "RONALDO!" aqui né? Se ferrou!
A atuação dos demais atores não são das melhores - mas tão dentro do padrão da média dos filmes de horror B dos anos 70. Parece até que estão fazendo teatro ou coisa assim. Sei lá, fica esquisito demais.
É um filme velho e datado, cheio de problemas, eu sei, mas ainda assim, achei impressionante. Especialmente a cena em que uma das moças mordidas pelo Yorga ataca um... gato!
EITA PREULA! Isso sim é chutar o balde!
Deixo para vocês as informações sobre este filme no IMBD:
http://www.imdb.com/title/tt0066952/